terça-feira, 13 de setembro de 2016

DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO QUE PODEM ESTAR RELACIONADAS AO TRABALHO

INTRODUÇÃO
SW AMBIENTAL

                São muitas as situações em que a vida do trabalhador fica exposta durante as atividades de trabalho e durante muitos anos não foi dado a devida atenção a esses fatos. Hoje a realidade é bem diferente e as doenças do trabalho são equiparadas como acidentes de trabalho. Mas muitas vezes os trabalhadores ficam presos na falta de conhecimento não só de seus direitos como também de sua própria saúde. Segundo o Site “O DIA”, as doenças relacionadas ao sistema circulatório matam mais que o câncer, dado a importância desta informação veremos as principais doenças do sistema circulatório, sintomas, fatores de riscos e tratamento, pois essas doenças podem estar relacionadas ao trabalho e também a vida pessoal, modo de vida de cada pessoa.
                 
1             DOENÇAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

                O sistema circulatório desempenha um papel importante de transporte de nutrientes, oxigênio e hormonais para todas as partes do corpo. Vasos sanguíneos, coração e sangue são os principais órgãos que facilitam este tipo de transporte.O sistema circulatório faz o trabalho de distribuição de fluidos de sangue e linfa todo o corpo. Os problemas no funcionamento deste sistema complexo pode levar a diferentes tipos de doenças. Coração, artérias, veias, vasos linfáticos, etc.. são as diferentes partes deste sistema. As doenças do aparelho circulatório e tratamento por conseguinte giram em torno da saúde destes elementos. Qualquer problema no funcionamento das artérias e veias resultados em complicações que podem por sua vez  afetar o funcionamento de outros órgãos do corpo.
As doenças circulatórias são as que mais matam pessoas no Brasil e no mundo. Aqui, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas foram responsáveis por 29,5% dos óbitos em 2008. Já em todo planeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas doenças do sistema circulatório – a cardiopatia isquêmica e o derrame – vitimaram, juntas, 13,4 milhões de pessoas em 2011, o que representa quase 23% do total de mortes daquele ano (mais de 50 milhões).

1.1          HIPERTENSÃO ARTERIAL

                Aumento da pressão arterial lesa as artérias por induzir a alterações conhecidas como
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arteriosclerose, que corresponde ao estreitamento das arteríolas e pequenas artérias. Contribui também para agravar a aterosclerose. Por outro lado sobrecarrega o ventrículo esquerdo o qual tem que fazer mais força para bombear o sangue.
Dor no peito ou desconforto (angina) é um dos sintomas da aterosclerose nas coronárias. Ele aparece quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor costuma variar de pessoa para pessoa. Outros sintomas da aterosclerose incluem falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza esforço físico.

1.1.1      Sintomas

•             Enjoos;
•             Tonturas;
•             Dor na nuca;
•             Dificuldade para respirar;
•             Visão embaçada;
•             Dor no peito.

1.1.2      Fatores de riscos

•             Sedentarismo;
•             Fatores genéticos;
•             Idade;
•             Estresse excessivo;
•             Hipercolesterolemia;
•             Hipertensão Arterial;
•             Maus hábitos alimentares;
•             Obesidade;
•             Tabagismo.

1.1.3      Tratamento

                O tratamento para pressão alta pode ser feito com a ingestão diária de medicamentos anti-hipertensivos, como Enalapril, Losartana ou Lisinopril, por exemplo.Além disso, para ajudar a tratar a pressão alta é recomendado fazer uma alimentação com pouco sal e gordura, indicada pelo nutricionista, e praticar exercícios físicos regulares, conforme orientação médica e de um preparador físico.


1.2          DOENÇAS CARDIOVASCULARES

                São doenças que afetam o sistema circulatório, ou seja, vasos sanguíneos e coração.
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Existem diferentes tipos de doenças cardiovasculares, entre as mais comuns estão enfarte do miocárdio, angina e aterosclerose.
1.2.1      Sintomas

•             Desmaio ou tontura
•             Palpitações no coração
•             Dores no peito
•             Falta de fôlego
•             Dores nas pernas

1.2.2      Fatores de riscos

•             Idade
•             Estresse excessivo
•             Hipercolesterolemia
•             Hipertensão Arterial
•             Maus hábitos alimentares
•             Obesidade
•             Sedentarismo
•             Tabagismo


1.2.3      Prevenção

•             Fazer um check-up uma vez por ano;
•             Não fumar;
•             Alimentação saudável, maneira no sal;
•             Beber água regularmente;
•             Fazer atividades físicas;
•             Atenção ao peso corporal;
•             Evitar o estresse;
•             Checar pressão arterial;
•             Monitorar o colesterol;

1.2.4      Tratamentos

Ingestão de medicamentos de acordo com prescrição médica, somado com uma dieta saudável recomendado por um  nutricionista e a prática de exercícios físicos acompanhado por um profissional da área. Se necessário passar por procedimentos cirúrgicos.

1.3          ATEROSCLEROSE

                É uma doença que afeta a camada interna das artérias. Há depósito de colesterol e áreas de
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calcificação. A aterosclerose predispõe à trombose, que é a coagulação do sangue no local.
A aterosclerose é provocada pelo acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes arteriais, responsáveis por levar sangue e oxigênio ao corpo. Esse acúmulo causa o estreitamento das artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo.
                               O endurecimento das artérias ocorre ao longo do tempo. Além do envelhecimento, fator de risco comum entre várias doenças cardíacas.


1.3.1      Sintomas

•             Dor no peito ou desconforto (angina) é um dos sintomas da aterosclerose nas coronárias. Ele aparece quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor costuma variar de pessoa para pessoa.
•             Falta de ar e fadiga quando o indivíduo realiza esforço físico. A dor também varia de acordo com o local em que acontece o estreitamento das artérias;
•             Dores em pernas ao caminhar, que melhoram com repouso;
•             Queda de pelos nas pernas e pele fria e palidez nos dedos pode indicar comprometimento de artérias nestes locais.
•             Acidente vascular cerebral pode ser o primeiro sintoma de aterosclerose carotídea, Fenômenos transitórios, como tonturas.
•             Mulheres, idosos e indivíduos com diabetes são mais propensos a apresentar esses sintomas, além de uma sensação de fraqueza também.                                         

1.3.2      Fatores de riscos

•             Pressão arterial elevada
•             Colesterol alto
•             Diabetes
•             Obesidade
•             Tabagismo
•             História familiar de doença cardíaca
•             Sedentarismo
•             Doenças renais crônicas
•             Eventualmente, partes desses depósitos de gordura nas artérias podem se soltar e entrar na corrente sanguínea, espalhando-se pelo corpo. Isso pode acarretar na formação de um coágulo sanguíneo em qualquer parte do organismo, seja este fixo ou móvel, o que também prejudicará o fluxo do sangue para outros órgãos.

1.3.3      Tratamento

•             O médico poderá prescrever um ou mais medicamentos para tratar a pressão arterial, o diabetes ou níveis altos de colesterol.
•             Não fumar
•             Praticar exercícios físicos
•             Manter um peso saudável
•             Fazer exames e tratamento para depressão
•             Mulheres que pertencem ao grupo de risco mais alto para doenças cardíacas devem ingerir suplementos de ácidos graxos com ômega 3
•             Se você consome álcool, procure não exagerar.  

1.3.4      Complicações

                As complicações da aterosclerose dependem de quais artérias foram afetadas. A doença pode causar problemas mais graves, como:
•             Doença arterial coronariana
•             Doença arterial carótida
•             Doença arterial periférica

1.4         
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EMBOLIA PULMONAR

                Uma embolia pulmonar é mais frequentemente causada pela presença um coágulo de sangue em uma artéria, que bloqueia a passagem de sangue. Esse coágulo é geralmente proveniente de veias perna (principalmente da região da coxa) ou da pélvis (área dos quadris). Esse tipo de coágulo é chamado também de trombose venosa profunda (TVP). O TVP se solta e se desloca para os pulmões.

1.4.1      Sintomas

Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os principais sintomas de embolia pulmonar são:
•             Dor sob o esterno ou em um lado deste, que pode:
•             Ser aguda ou penetrante
•             Ser descrita como uma sensação de queimação, dor, entorpecimento ou peso
•             Piorar quando o indivíduo respira fundo, tosse, come ou se curva
•             Fazer com que o paciente se curve ou segure o próprio peito em reação à dor.
•             Além disso, o paciente pode apresentar:
•             Tosse repentina, expectorar sangue ou escarro sangrento
•             Respiração rápida
•             Frequência cardíaca alta
•             Deficiência respiratória iniciada repentinamente
•             Ansiedade
•             Coloração azulada da pele (cianose)
•             Pele fria e úmida
•             Tontura
•             Dor na perna, vermelhidão e inchaço
•             Tontura ou desmaio
•             Baixa pressão sanguínea
•             Sudorese
•             Respiração ofegante.

1.4.2      Fatores de riscos

•             Histórico familiar de trombose venosa profunda ou de embolia pulmonar
•             Problemas cardíacos, como pressão alta, hipertensão e outras condições cardiovasculares;
•             Alguns tipos de câncer, especialmente pâncreas, ovários e no pulmão, além de algumas metástases. Mulheres com histórico de câncer de mama também podem desenvolver o problema;
•             Ficar muito tempo de repouso e deitado pode levar a uma embolia pulmonar também, como após uma cirurgia, um ataque cardíaco, uma fratura na perna ou qualquer outra doença grave que necessitasse de internação hospitalar;
•             Ficar muito tempo sentado também é um fator de risco, especialmente durante jornadas de trabalho e viagens de avião ou automóvel;
•             Fumo;
•             Obesidade;
•           Suplementos de estrogênio, comum em pílulas anticoncepcionais e na terapia de reposição hormonal;
•             Gravidez.    

1.4.3      Tratamento

O pronto-atendimento de embolia pulmonar é essencial para se evitar complicações. O tratamento pode ser feito via medicamentos, como anticoagulantes e trombolíticos, usados para dissolver coágulos sanguíneos.

1.5          ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL

A Aorta Abdominal é maior artéria do nosso corpo. A aorta vem do coração formando um arco que
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viaja para baixo através do tórax e região abdominal. Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer lugar do corpo, ao longo de seu comprimento, mas são mais comuns na seção de passagem através do abdômen, o restante pode ocorrer na seção peito.
O aneurisma da aorta abdominal é uma doença degenerativa que se não descoberta precocemente pode levar até a morte. Quanto mais cedo for diagnosticado maior é a chance de cura.
O Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é uma doença que pode ser fatal. A dilatação da aorta pode causar a sua ruptura, causando uma hemorragia interna muito severa, estado de choque ou até a morte. É a terceira causa de morte súbita em homens acima dos 60 anos nos Estados Unidos. No Brasil, não há dados da real incidência dos AAAs     



1.5.1      Sintoma:
Antes do rompimento
•             Déficits de visão periféricos;
•             Dor
•             Dificuldades de fala;
•             Modificações súbitas de comportamento,;
•             Perda de equilíbrio e coordenação, concentração reduzida e visão dupla.;
Na ocorrência de um aneurisma da aorta abdominal o paciente sente uma espécie de pulsação no abdômen. Ocorre dor no abdômen ou nas costas de forma persistente ou constante. A dor pode se irradiar para a virilha, nádegas ou pernas. Os sintomas em caso de ruptura, incluem:
•             Pele fria;
•             Náuseas e vômito;
•             Frequência cardíaca acelerada e choque.

1.5.2      Fatores de riscos

•             Casos de aneurisma na família;
•             Tabagismo;
•             Idade;
•             Diabete (açúcar no sangue);
•             Hipertensão (elevação da pressão arterial);
•             Vida sedentária;
•             Dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos).

1.6          ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

                O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o
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rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada, podendo ser AVC Isquêmico com entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro ou
AVC Hemorrágico com rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.                                                           

1.6.1      Sintoma
•             Dores de cabeça intensa;
•             Dificuldade de fala;
•             Perca de equilíbrio e coordenação;
•             Visão dupla;
•             Náuseas e vômitos;
•             Rigidez de pescoço;
•             Pupilas dilatadas;
•             Confusão mental;
•             Perca de força motora.

1.6.2      Fatores de riscos

•             Casos de aneurisma na família;
•             Tabagismo;
•             Diabete (açúcar no sangue);
•             Hipertensão (elevação da pressão arterial);
•             Vida sedentária;
•             Dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos).


1.6.3      Tratamentos

1.6.3.1  Isquêmico

A terapia correta se o paciente chegar até 4-4,5 horas do início dos sintomas é dar o medicamento alteplase, que é um tipo de trombolítico que dissolve o coágulo e restabelece o fluxo de sangue no cérebro. Se o paciente tiver uma obstrução de uma grande artéria anterior, como a cerebral média, além do alteplase, o correto é levar este paciente para a hemodinâmica, para fazer um cateterismo e desobstruir localmente o vaso.

1.6.3.2  Hemorrágico

A terapia correta nas primeiras horas e dias é dar remédios na veia para baixar a pressão arterial, se a pressão estiver acima de 140/90mmHg.
O alvo de PA atualmente para a fase aguda, primeiras horas e dias de tratamento de um AVC hemorrágico, é manter a pressão menor de 140/90mmHg. Além disso, o paciente deve ser internado em UTI ou Neuro UTI, para melhor monitoramento, pois estes pacientes podem complicar e piorar.
Quando o hematoma, o sangramento, é muito grande, e o paciente está entrando em coma ou tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia para retirada do hematoma.

1.7          VARIZES

                São veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é
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mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo.Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que pode, por vezes, precisar de tratamento.. 

Estes problemas graves podem incluir:

•             Coágulos de sangue ou bloqueio nas veias
•             Veias profundas danificadas
•             Vasos sanguíneos anormais (fístulas arteriovenosas)
•             Tumores (muito raramente) Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma variação mais leve de varizes) são uma preocupação puramente estética.
•             Para outras pessoas, varizes podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. O tratamento pode envolver medidas de autocuidado ou procedimentos para fechar ou remover as veias.

1.7.1      Sintomas

                As varizes podem não apresentar sintomas além de do aparecimento de veias tortuosas, dilatadas e azuladas logo abaixo da pele. Se você apresentar sintomas de varizes, eles podem incluir:
•             Dor, ardor, ou sensação de peso nas pernas, que podem ser mais acentuados no fim do dia;
•             Leve inchaço, geralmente envolvendo apenas os pés e tornozelos
•             Coceira na pele sobre a veia varicosa;
•             Acúmulo de líquido e inchaço na perna;
•             Inchaço e panturrilha com dor significativa após ficar sentado ou em pé por muito tempo;
•             Mudanças na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas;
•             Pele seca, esticada;
•             Os sintomas de varizes pode se tornar mais graves alguns dias antes e durante o período menstrual.

1.7.2      Fatores de riscos

•             Gravidez;
•             Ser do sexo feminino;
•             Idade avançada;
•             Excesso de peso e obesidade;
•             História familiar de varizes;
•             Passar muito tempo em pé;
•             Condições que aumentam a pressão no abdômen, tais como doenças do fígado, líquido no abdômen ou insuficiência cardíaca.


1.7.3      Tratamento

•             Exercício físico
•             Emagrecimento
•             Evitar o uso de roupas apertadas
•             Elevar as pernas sempre que possível
•             Evitar longos períodos em pé ou sentado.
•             Meias de compressão também podem ser usadas para o controle das varizes.
Escleroterapia,cirurgia, que são individualizadas para cada pessoa: pode-se usar a cirurgia convencional, laser, radiofrequência, espuma eco guiada ou mini cirurgia com anestesia local, de acordo com a evolução da doença. Por isto recomenda-se cuidar o mais precoce possível para que o tratamento seja o mais simples.

1.8          TROMBOSE

A trombose é caracterizada pela formação de coágulos de sangue (trombos) no interior de veias ou
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artérias. Pode ser causada por varizes, pela permanência na mesma posição durante muito tempo (sentado ou deitado), pelo uso de medicamentos hormonais ou como consequência de cirurgias ou gravidez. É uma doença que, quando não tratada corretamente, pode causar sérias complicações, inclusive a morte.

•             Trombose nas pernas
A trombose nas pernas é mais comum que nos braços, sendo também mais grave. Ela pode afetar tanto homens como mulheres e quando não é devidamente tratada pode ser grave. Geralmente, ela gera sintomas como dor que surge numa das pernas e vai aumentando aos poucos, ficando vermelha e muito inchada. Nestes casos, o indivíduo deve procurar imediatamente o serviço de urgência médica. O tratamento é feito com remédios anticoagulantes.

•             Tromboflebite

Quando não tratada corretamente, em longo prazo, a flebite pode tornar-se uma tromboflebite, e, a parede da veia além de ter a inflamação, também irá conter coágulos sanguíneos (trombos), o que dificultará a circulação do sangue.


1.8.1      Sintomas

•             Sinais de inflamação: Dor que piora com o tempo, inchaço e aumento da temperatura no local onde o trombo está alojado;
•             Coloração avermelhada ou arroxeada da região e
•             Enrijecimento da pele;
•             Falta de ar, nos casos de embolia pulmonar;

1.8.2      Fatores de riscos

•             Histórico familiar;
•             Obesidade;
•             Gravidez e parto;
•             Distúrbios sanguíneos;
•             Lesões ou cirurgias nas pernas ou nos pés;
•             Uso de medicamentos que interferem na coagulação;
•             Período de descanso muito prolongado, seja deitado ou sentado;
•             Idade, o risco aumenta para o dobro por cada acréscimo de 10 anos a partir dos 20 anos de idade.
•             Quanto mais fatores de risco o indivíduo apresentar, maior será probabilidade dele desenvolver uma trombose.

1.8.3      Tratamento

•             Impedir o crescimento dos coágulos e que os coágulos existentes se soltem.
•             Uso de medicamentos anticoagulantes,  sob orientação do cirurgião vascular ou do cardiologista.
•             Evitar ficar sentado com as pernas para baixo
•             Usar sempre meias de compressão elástica, como as meias Kendal, por exemplo.

A prevenção da trombose pode ser feita através de uma alimentação saudável, boa hidratação e prática regular de exercícios físicos, mas nos casos cirúrgicos o tratamento fisioterapêutico antes e depois da cirurgia poderá incluir a movimentação dos pés mesmo com o indivíduo deitado. Este tipo de movimento é importante para melhorar a circulação sanguínea, já que a estase venosa favorece a formação de trombos.

1.9          ELEFANTÍASE OU FILARIOSE

                É uma doença parasitária que afeta a circulação linfática,. Esta infecção é causada por um
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nematódeo que promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional e fazendo com que a perna afetada, por exemplo, fique muito dilatada - assemelhando-se a pata de um elefante.
                O diagnóstico da elefantíase é feito a partir da observação do indivíduo e de suas queixas, e pode ser comprovado através do exame de sangue.
A elefantíase é uma doença de diagnóstico tardio porque evolui muito lentamente ao longo dos anos. O agente causador vai multiplicando-se dentro do indivíduo, mas gera sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. O principal sintoma que é o inchaço exagerado dos membros pode ocorrer muito tempo depois da contaminação.

1.9.1      Sintomas

Os  sintomas podem surgir de 1 mês até 10 anos após a picada do inseto.
•             Febre elevada;
•             Dor de cabeça;
•             Dor muscular;
•             Intolerância à luz;
•             Reações alérgicas
•             Asma;
•             Coceira pelo corpo;
•             Pericardite;
•             Linfedema dos braços, pernas, mamas ou escroto

1.9.2      Fator de risco

•             a picada do inseto aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue; anapholes ou mansonia, à noite ou da mosca varejeira.

1.9.3      Tratamento

O tratamento da elefantíase é feito com a ingestão de medicamentos, como o Dietilcarbamazina ou Albendazol, e por vezes, é necessário a realização de cirurgia para correção do sistema linfático.
  

CONCLUSÃO

                Levamos uma vida agitada e acabemos esquecendo de nossa saúde e quando levamos um “susto” acabamos achando um tempinho para a prática de caminhadas, de levantar o “trazeiro” do banco e deixamos a vida sedentária. Não basta conhecermos os sintomas de cada doença, mas mudarmos nosso jeito de vê-las e agirmos de forma preventiva, praticando esporte, não sendo escravo do trabalho tirando um tempinho para o laser.

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