São
muitas as situações em que a vida do trabalhador fica exposta durante as
atividades de trabalho e durante muitos anos não foi dado a devida atenção a
esses fatos. Hoje a realidade é bem diferente e as doenças do trabalho são
equiparadas como acidentes de trabalho. Mas muitas vezes os trabalhadores ficam
presos na falta de conhecimento não só de seus direitos como também de sua
própria saúde. Segundo o Site “O DIA”, as doenças relacionadas ao sistema
circulatório matam mais que o câncer, dado a importância desta informação
veremos as principais doenças do sistema circulatório, sintomas, fatores de
riscos e tratamento, pois essas doenças podem estar relacionadas ao trabalho e
também a vida pessoal, modo de vida de cada pessoa.
1 DOENÇAS
DO SISTEMA CIRCULATÓRIO
O
sistema circulatório desempenha um papel importante de transporte de
nutrientes, oxigênio e hormonais para todas as partes do corpo. Vasos
sanguíneos, coração e sangue são os principais órgãos que facilitam este tipo
de transporte.O sistema circulatório faz o trabalho de distribuição de fluidos
de sangue e linfa todo o corpo. Os problemas no funcionamento deste sistema
complexo pode levar a diferentes tipos de doenças. Coração, artérias, veias,
vasos linfáticos, etc.. são as diferentes partes deste sistema. As doenças do
aparelho circulatório e tratamento por conseguinte giram em torno da saúde
destes elementos. Qualquer problema no funcionamento das artérias e veias
resultados em complicações que podem por sua vez afetar o funcionamento de outros órgãos do
corpo.
As doenças circulatórias são as que mais matam pessoas no
Brasil e no mundo. Aqui, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), elas foram responsáveis por 29,5% dos óbitos em 2008. Já em
todo planeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), duas doenças
do sistema circulatório – a cardiopatia isquêmica e o derrame – vitimaram,
juntas, 13,4 milhões de pessoas em 2011, o que representa quase 23% do total de
mortes daquele ano (mais de 50 milhões).
1.1 HIPERTENSÃO
ARTERIAL
Aumento
da pressão arterial lesa as artérias por induzir a alterações conhecidas como
arteriosclerose, que corresponde ao estreitamento das arteríolas e pequenas artérias. Contribui também para agravar a aterosclerose. Por outro lado sobrecarrega o ventrículo esquerdo o qual tem que fazer mais força para bombear o sangue.
arteriosclerose, que corresponde ao estreitamento das arteríolas e pequenas artérias. Contribui também para agravar a aterosclerose. Por outro lado sobrecarrega o ventrículo esquerdo o qual tem que fazer mais força para bombear o sangue.
Dor no peito ou desconforto (angina) é um dos sintomas da
aterosclerose nas coronárias. Ele aparece quando o coração não está recebendo
sangue ou oxigênio suficientes. O grau da dor costuma variar de pessoa para
pessoa. Outros sintomas da aterosclerose incluem falta de ar e fadiga quando o
indivíduo realiza esforço físico.
1.1.1 Sintomas
• Enjoos;
• Tonturas;
• Dor na
nuca;
• Dificuldade
para respirar;
• Visão
embaçada;
• Dor no
peito.
1.1.2 Fatores de
riscos
• Sedentarismo;
• Fatores
genéticos;
• Idade;
• Estresse
excessivo;
• Hipercolesterolemia;
• Hipertensão
Arterial;
• Maus
hábitos alimentares;
• Obesidade;
• Tabagismo.
1.1.3 Tratamento
O
tratamento para pressão alta pode ser feito com a ingestão diária de
medicamentos anti-hipertensivos, como Enalapril, Losartana ou Lisinopril, por
exemplo.Além disso, para ajudar a tratar a pressão alta é recomendado fazer uma
alimentação com pouco sal e gordura, indicada pelo nutricionista, e praticar
exercícios físicos regulares, conforme orientação médica e de um preparador
físico.
1.2 DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
1.2.1 Sintomas
• Desmaio
ou tontura
• Palpitações
no coração
• Dores no
peito
• Falta de
fôlego
• Dores nas
pernas
1.2.2 Fatores de riscos
• Idade
• Estresse
excessivo
• Hipercolesterolemia
• Hipertensão
Arterial
• Maus
hábitos alimentares
• Obesidade
• Sedentarismo
• Tabagismo
1.2.3 Prevenção
• Fazer um
check-up uma vez por ano;
• Não
fumar;
• Alimentação
saudável, maneira no sal;
• Beber
água regularmente;
• Fazer
atividades físicas;
• Atenção
ao peso corporal;
• Evitar o
estresse;
• Checar
pressão arterial;
• Monitorar
o colesterol;
1.2.4 Tratamentos
Ingestão de medicamentos de acordo com prescrição médica,
somado com uma dieta saudável recomendado por um nutricionista e a prática de exercícios
físicos acompanhado por um profissional da área. Se necessário passar por
procedimentos cirúrgicos.
1.3 ATEROSCLEROSE
A aterosclerose é provocada pelo acúmulo de placas de
gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes arteriais, responsáveis
por levar sangue e oxigênio ao corpo. Esse acúmulo causa o estreitamento das
artérias, prejudicando o fluxo sanguíneo.
O
endurecimento das artérias ocorre ao longo do tempo. Além do envelhecimento,
fator de risco comum entre várias doenças cardíacas.
1.3.1 Sintomas
• Dor no
peito ou desconforto (angina) é um dos sintomas da aterosclerose nas
coronárias. Ele aparece quando o coração não está recebendo sangue ou oxigênio
suficientes. O grau da dor costuma variar de pessoa para pessoa.
• Falta de
ar e fadiga quando o indivíduo realiza esforço físico. A dor também varia de
acordo com o local em que acontece o estreitamento das artérias;
• Dores em
pernas ao caminhar, que melhoram com repouso;
• Queda de
pelos nas pernas e pele fria e palidez nos dedos pode indicar comprometimento
de artérias nestes locais.
• Acidente
vascular cerebral pode ser o primeiro sintoma de aterosclerose carotídea,
Fenômenos transitórios, como tonturas.
• Mulheres,
idosos e indivíduos com diabetes são mais propensos a apresentar esses
sintomas, além de uma sensação de fraqueza também.
1.3.2 Fatores de
riscos
• Pressão
arterial elevada
• Colesterol
alto
• Diabetes
• Obesidade
• Tabagismo
• História
familiar de doença cardíaca
• Sedentarismo
• Doenças
renais crônicas
• Eventualmente,
partes desses depósitos de gordura nas artérias podem se soltar e entrar na
corrente sanguínea, espalhando-se pelo corpo. Isso pode acarretar na formação
de um coágulo sanguíneo em qualquer parte do organismo, seja este fixo ou
móvel, o que também prejudicará o fluxo do sangue para outros órgãos.
1.3.3 Tratamento
• O médico
poderá prescrever um ou mais medicamentos para tratar a pressão arterial, o
diabetes ou níveis altos de colesterol.
• Não fumar
• Praticar
exercícios físicos
• Manter um
peso saudável
• Fazer
exames e tratamento para depressão
• Mulheres
que pertencem ao grupo de risco mais alto para doenças cardíacas devem ingerir
suplementos de ácidos graxos com ômega 3
• Se você
consome álcool, procure não exagerar.
1.3.4 Complicações
As
complicações da aterosclerose dependem de quais artérias foram afetadas. A
doença pode causar problemas mais graves, como:
• Doença
arterial coronariana
• Doença
arterial carótida
• Doença
arterial periférica
Uma
embolia pulmonar é mais frequentemente causada pela presença um coágulo de
sangue em uma artéria, que bloqueia a passagem de sangue. Esse coágulo é
geralmente proveniente de veias perna (principalmente da região da coxa) ou da
pélvis (área dos quadris). Esse tipo de coágulo é chamado também de trombose
venosa profunda (TVP). O TVP se solta e se desloca para os pulmões.
1.4.1 Sintomas
Os sintomas de embolia pulmonar costumam variar, dependendo
do número de bloqueios arteriais e quais partes do pulmão estão envolvidas. Os
principais sintomas de embolia pulmonar são:
• Dor sob o
esterno ou em um lado deste, que pode:
• Ser aguda
ou penetrante
• Ser
descrita como uma sensação de queimação, dor, entorpecimento ou peso
• Piorar
quando o indivíduo respira fundo, tosse, come ou se curva
• Fazer com
que o paciente se curve ou segure o próprio peito em reação à dor.
• Além
disso, o paciente pode apresentar:
• Tosse
repentina, expectorar sangue ou escarro sangrento
• Respiração
rápida
• Frequência
cardíaca alta
• Deficiência
respiratória iniciada repentinamente
• Ansiedade
• Coloração
azulada da pele (cianose)
• Pele fria
e úmida
• Tontura
• Dor na
perna, vermelhidão e inchaço
• Tontura
ou desmaio
• Baixa
pressão sanguínea
• Sudorese
• Respiração
ofegante.
1.4.2 Fatores de
riscos
• Histórico
familiar de trombose venosa profunda ou de embolia pulmonar
• Problemas
cardíacos, como pressão alta, hipertensão e outras condições cardiovasculares;
• Alguns
tipos de câncer, especialmente pâncreas, ovários e no pulmão, além de algumas
metástases. Mulheres com histórico de câncer de mama também podem desenvolver o
problema;
• Ficar
muito tempo de repouso e deitado pode levar a uma embolia pulmonar também, como
após uma cirurgia, um ataque cardíaco, uma fratura na perna ou qualquer outra
doença grave que necessitasse de internação hospitalar;
• Ficar
muito tempo sentado também é um fator de risco, especialmente durante jornadas
de trabalho e viagens de avião ou automóvel;
• Fumo;
• Obesidade;
• Suplementos
de estrogênio, comum em pílulas anticoncepcionais e na terapia de reposição
hormonal;
• Gravidez.
1.4.3 Tratamento
O pronto-atendimento de embolia pulmonar é essencial para se
evitar complicações. O tratamento pode ser feito via medicamentos, como
anticoagulantes e trombolíticos, usados para dissolver coágulos sanguíneos.
1.5 ANEURISMA
DA AORTA ABDOMINAL
A Aorta Abdominal é maior artéria do nosso corpo. A aorta
vem do coração formando um arco que
viaja para baixo através do tórax e região abdominal. Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer lugar do corpo, ao longo de seu comprimento, mas são mais comuns na seção de passagem através do abdômen, o restante pode ocorrer na seção peito.
viaja para baixo através do tórax e região abdominal. Os aneurismas podem se desenvolver em qualquer lugar do corpo, ao longo de seu comprimento, mas são mais comuns na seção de passagem através do abdômen, o restante pode ocorrer na seção peito.
O aneurisma da aorta abdominal é uma doença degenerativa que
se não descoberta precocemente pode levar até a morte. Quanto mais cedo for
diagnosticado maior é a chance de cura.
O Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é uma doença que pode
ser fatal. A dilatação da aorta pode causar a sua ruptura, causando uma
hemorragia interna muito severa, estado de choque ou até a morte. É a terceira
causa de morte súbita em homens acima dos 60 anos nos Estados Unidos. No
Brasil, não há dados da real incidência dos AAAs
1.5.1 Sintoma:
Antes do rompimento
• Déficits
de visão periféricos;
• Dor
• Dificuldades
de fala;
• Modificações
súbitas de comportamento,;
• Perda de
equilíbrio e coordenação, concentração reduzida e visão dupla.;
Na ocorrência de um aneurisma da aorta abdominal o paciente
sente uma espécie de pulsação no abdômen. Ocorre dor no abdômen ou nas costas
de forma persistente ou constante. A dor pode se irradiar para a virilha,
nádegas ou pernas. Os sintomas em caso de ruptura, incluem:
• Pele
fria;
• Náuseas e
vômito;
• Frequência
cardíaca acelerada e choque.
1.5.2 Fatores de
riscos
• Casos de
aneurisma na família;
• Tabagismo;
• Idade;
• Diabete
(açúcar no sangue);
• Hipertensão
(elevação da pressão arterial);
• Vida
sedentária;
• Dislipidemias
(alteração do colesterol e triglicerídeos).
1.6 ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL (AVC)
O
acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um
entupimento ou o
rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada, podendo ser AVC Isquêmico com entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro ou
rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada, podendo ser AVC Isquêmico com entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro ou
AVC Hemorrágico com rompimento do vaso provocando
sangramento no cérebro.
1.6.1 Sintoma
• Dores de
cabeça intensa;
• Dificuldade
de fala;
• Perca de
equilíbrio e coordenação;
• Visão
dupla;
• Náuseas e
vômitos;
• Rigidez
de pescoço;
• Pupilas
dilatadas;
• Confusão
mental;
• Perca de
força motora.
1.6.2 Fatores de
riscos
• Casos de
aneurisma na família;
• Tabagismo;
• Diabete
(açúcar no sangue);
• Hipertensão
(elevação da pressão arterial);
• Vida
sedentária;
• Dislipidemias
(alteração do colesterol e triglicerídeos).
1.6.3 Tratamentos
1.6.3.1 Isquêmico
A terapia correta se o paciente chegar até 4-4,5 horas do
início dos sintomas é dar o medicamento alteplase, que é um tipo de
trombolítico que dissolve o coágulo e restabelece o fluxo de sangue no cérebro.
Se o paciente tiver uma obstrução de uma grande artéria anterior, como a
cerebral média, além do alteplase, o correto é levar este paciente para a
hemodinâmica, para fazer um cateterismo e desobstruir localmente o vaso.
1.6.3.2 Hemorrágico
A terapia correta nas primeiras horas e dias é dar remédios
na veia para baixar a pressão arterial, se a pressão estiver acima de
140/90mmHg.
O alvo de PA atualmente para a fase aguda, primeiras horas e
dias de tratamento de um AVC hemorrágico, é manter a pressão menor de
140/90mmHg. Além disso, o paciente deve ser internado em UTI ou Neuro UTI, para
melhor monitoramento, pois estes pacientes podem complicar e piorar.
Quando o hematoma, o sangramento, é muito grande, e o paciente
está entrando em coma ou tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia
para retirada do hematoma.
1.7 VARIZES
São
veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar
varicosa, mas é
mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo.Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que pode, por vezes, precisar de tratamento..
mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou assentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo.Menos comumente, as varizes podem ser um sinal de um problema mais grave que pode, por vezes, precisar de tratamento..
Estes
problemas graves podem incluir:
• Coágulos
de sangue ou bloqueio nas veias
• Veias
profundas danificadas
• Vasos
sanguíneos anormais (fístulas arteriovenosas)
• Tumores
(muito raramente) Para muitas pessoas, as varizes e vasinhos (uma variação mais
leve de varizes) são uma preocupação puramente estética.
• Para
outras pessoas, varizes podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas
mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. O tratamento pode
envolver medidas de autocuidado ou procedimentos para fechar ou remover as
veias.
1.7.1 Sintomas
As
varizes podem não apresentar sintomas além de do aparecimento de veias
tortuosas, dilatadas e azuladas logo abaixo da pele. Se você apresentar
sintomas de varizes, eles podem incluir:
• Dor,
ardor, ou sensação de peso nas pernas, que podem ser mais acentuados no fim do
dia;
• Leve
inchaço, geralmente envolvendo apenas os pés e tornozelos
• Coceira
na pele sobre a veia varicosa;
• Acúmulo
de líquido e inchaço na perna;
• Inchaço e
panturrilha com dor significativa após ficar sentado ou em pé por muito tempo;
• Mudanças
na cor da pele ao redor dos tornozelos e pernas;
• Pele
seca, esticada;
• Os
sintomas de varizes pode se tornar mais graves alguns dias antes e durante o
período menstrual.
1.7.2 Fatores de
riscos
• Gravidez;
• Ser do
sexo feminino;
• Idade avançada;
• Excesso
de peso e obesidade;
• História
familiar de varizes;
• Passar
muito tempo em pé;
• Condições
que aumentam a pressão no abdômen, tais como doenças do fígado, líquido no
abdômen ou insuficiência cardíaca.
1.7.3 Tratamento
• Exercício
físico
• Emagrecimento
• Evitar o
uso de roupas apertadas
• Elevar as
pernas sempre que possível
• Evitar
longos períodos em pé ou sentado.
• Meias de
compressão também podem ser usadas para o controle das varizes.
Escleroterapia,cirurgia, que são individualizadas para cada
pessoa: pode-se usar a cirurgia convencional, laser, radiofrequência, espuma
eco guiada ou mini cirurgia com anestesia local, de acordo com a evolução da
doença. Por isto recomenda-se cuidar o mais precoce possível para que o
tratamento seja o mais simples.
1.8 TROMBOSE
A trombose é caracterizada pela formação de coágulos de
sangue (trombos) no interior de veias ou
artérias. Pode ser causada por varizes, pela permanência na mesma posição durante muito tempo (sentado ou deitado), pelo uso de medicamentos hormonais ou como consequência de cirurgias ou gravidez. É uma doença que, quando não tratada corretamente, pode causar sérias complicações, inclusive a morte.
artérias. Pode ser causada por varizes, pela permanência na mesma posição durante muito tempo (sentado ou deitado), pelo uso de medicamentos hormonais ou como consequência de cirurgias ou gravidez. É uma doença que, quando não tratada corretamente, pode causar sérias complicações, inclusive a morte.
• Trombose
nas pernas
A trombose nas pernas é mais comum que nos braços, sendo
também mais grave. Ela pode afetar tanto homens como mulheres e quando não é
devidamente tratada pode ser grave. Geralmente, ela gera sintomas como dor que
surge numa das pernas e vai aumentando aos poucos, ficando vermelha e muito
inchada. Nestes casos, o indivíduo deve procurar imediatamente o serviço de
urgência médica. O tratamento é feito com remédios anticoagulantes.
• Tromboflebite
Quando não tratada corretamente, em longo prazo, a flebite
pode tornar-se uma tromboflebite, e, a parede da veia além de ter a inflamação,
também irá conter coágulos sanguíneos (trombos), o que dificultará a circulação
do sangue.
1.8.1 Sintomas
• Sinais de
inflamação: Dor que piora com o tempo, inchaço e aumento da temperatura no
local onde o trombo está alojado;
• Coloração
avermelhada ou arroxeada da região e
• Enrijecimento
da pele;
• Falta de
ar, nos casos de embolia pulmonar;
1.8.2 Fatores de
riscos
• Histórico
familiar;
• Obesidade;
• Gravidez
e parto;
• Distúrbios
sanguíneos;
• Lesões ou
cirurgias nas pernas ou nos pés;
• Uso de
medicamentos que interferem na coagulação;
• Período
de descanso muito prolongado, seja deitado ou sentado;
• Idade, o
risco aumenta para o dobro por cada acréscimo de 10 anos a partir dos 20 anos
de idade.
• Quanto
mais fatores de risco o indivíduo apresentar, maior será probabilidade dele
desenvolver uma trombose.
1.8.3 Tratamento
• Impedir o
crescimento dos coágulos e que os coágulos existentes se soltem.
• Uso de
medicamentos anticoagulantes, sob
orientação do cirurgião vascular ou do cardiologista.
• Evitar
ficar sentado com as pernas para baixo
• Usar
sempre meias de compressão elástica, como as meias Kendal, por exemplo.
A prevenção da trombose pode ser feita através de uma
alimentação saudável, boa hidratação e prática regular de exercícios físicos,
mas nos casos cirúrgicos o tratamento fisioterapêutico antes e depois da
cirurgia poderá incluir a movimentação dos pés mesmo com o indivíduo deitado. Este
tipo de movimento é importante para melhorar a circulação sanguínea, já que a
estase venosa favorece a formação de trombos.
1.9 ELEFANTÍASE
OU FILARIOSE
É uma
doença parasitária que afeta a circulação linfática,. Esta infecção é causada
por um
nematódeo que promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional e fazendo com que a perna afetada, por exemplo, fique muito dilatada - assemelhando-se a pata de um elefante.
nematódeo que promove uma reação inflamatória nos vasos linfáticos, causando uma obstrução funcional e fazendo com que a perna afetada, por exemplo, fique muito dilatada - assemelhando-se a pata de um elefante.
O
diagnóstico da elefantíase é feito a partir da observação do indivíduo e de
suas queixas, e pode ser comprovado através do exame de sangue.
A elefantíase é uma doença de diagnóstico tardio porque
evolui muito lentamente ao longo dos anos. O agente causador vai
multiplicando-se dentro do indivíduo, mas gera sintomas que podem ser
confundidos com outras doenças. O principal sintoma que é o inchaço exagerado
dos membros pode ocorrer muito tempo depois da contaminação.
1.9.1 Sintomas
Os sintomas podem
surgir de 1 mês até 10 anos após a picada do inseto.
• Febre
elevada;
• Dor de
cabeça;
• Dor
muscular;
• Intolerância
à luz;
• Reações
alérgicas
• Asma;
• Coceira
pelo corpo;
• Pericardite;
• Linfedema
dos braços, pernas, mamas ou escroto
1.9.2 Fator de
risco
• a picada
do inseto aedes aegypti, o mesmo que causa a dengue; anapholes ou mansonia, à
noite ou da mosca varejeira.
1.9.3 Tratamento
O tratamento da elefantíase é feito com a ingestão de
medicamentos, como o Dietilcarbamazina ou Albendazol, e por vezes, é necessário
a realização de cirurgia para correção do sistema linfático.
CONCLUSÃO
Levamos
uma vida agitada e acabemos esquecendo de nossa saúde e quando levamos um
“susto” acabamos achando um tempinho para a prática de caminhadas, de levantar
o “trazeiro” do banco e deixamos a vida sedentária. Não basta conhecermos os
sintomas de cada doença, mas mudarmos nosso jeito de vê-las e agirmos de forma
preventiva, praticando esporte, não sendo escravo do trabalho tirando um
tempinho para o laser.
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