O filme: Daens,
Um Grito de justiça relata o cotidiano de operários de uma tecelagem em
uma pequena cidade da Bélgica chamada Aalt, onde os operários trabalhavam em
condições desumanas, fatos este que se deram durante a última década do século
XIX, onde se dava um momento político e econômico marcado pela revolução
industrial e onde o lucro era seu único objetivo não se importando com a parte
mais importante, os recurso humanos que geravam seus lucros.
A
sociedade da classe mais baixa vivia sem as mínimas condições de trabalho,
saúde e suas casas não tinham saneamento e nem conforto algum, obrigando a
todos da casa a trabalharem longas jornadas de trabalho chegando a 16 horas de
trabalhos e com salários que não condiziam
com suas atividades e jornada de trabalho se tornando assim uma forma de
escravidão, isso incluía também as crianças que desde pequenos eram obrigados a priva-se de suas infâncias para trabalharem onde constantemente se acidentavam
devido manusearem máquinas que não tinham proteção alguma, ambientes
insalubres, com pouca iluminação e sem treinamento para tal serviços.
Os
proprietários fabris por sua vez, desfrutavam de luxuosas condições de vida,
tendo os políticos e a religião ao seu lado. Nesta época a indústria belga d
sofria concorrência diante a indústria inglesa, levando a procurar meios para
diminuir custos e que saiu no prejuíso foi a classe operária colocando as
mulheres e crianças para trabalhar com salários ainda menores.
Com a
chegada do Adolf Daens às cidade, é chegada também uma esperança para todos os
trabalhadores sendo considerado um pioneiro na luta pelo direitos dos
trabalhadores. Ao desembarcar já se depara com situações de roubos de
comida, pobreza e o descaso com uma
garotinha grávida que havia morrido de frio devido abando dos pais e da fábrica
onde trabalhava como também o conhecimento de um grupo chamados de socialistas
que batiam de de frente com as opiniões dos capitalistas donos das fábricas
locais. Muitas form as situações que o fizeram a se impor diante a sociedade.
Trabalhava em um jornal católico de seu irmão e lá foi a ferramenta inicial
para expor suas opiniões e fazer com que a classe mais baixa começasse a ver a
situação com outros olhos, mas essas publicações começam a provocar os grandes
empresários capitalistas que já se impuseram a tentar censurar as publicações
vendo suas publicações como ameaça ao sistema por eles instaurado na ordem
social.
No
decorrer das publicações de Daens a revolta tomou conta dos capitalistas que
sua influência, recorreram às autoridades religiosas para uma tomada de ação,
enquanto Daens crescia popularmente entre a sociedade da classe mais baixa, os
operários.
Mesmo
com a pressão da igreja, Daens continuou sua luta em defesa dos trabalhadores
buscando meios para expor a situação em que passavam, mas essas lutas só ganhou
força com sua candidatura ao parlamento com total apoio dos trabalhadores que se
manifestavam a seu favor principalmente após a morte de uma criança no interior
de uma fábrica. Daens foi eleito com uma grande votação e no parlamento levou
todas as questões de injustiças contra os trabalhadores.
A
repressão da igreja foçava Daens a se calar perante a sociedade, sendo intimado
a comparecer em roma para conversar com o papa o qual acabou não o atendendo e
somente dando comunicado por escrito, descordando de suas ações. Daens não se
deteve diante tanta injustiça ao povo onde muitos morriam de fome, frio,
meninas eram violentadas e ninguém fazia algo para mudar. Em meio a sua luta,
Daens superou todas suas adversidades em busca de direitos ao trabalhadores,
“morreu em 1907 após um segundo mandato no Parlamento. No seu enterro só havia
pessoas pobres, mulheres com cachecóis pretos, operários, grevistas e uma
multidão silenciosa.”
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